Fabricação de plástico com águas residuais
Artigo revisado pelo Comitê
Umatecnologia israelense promete revolucionar os sistemas de tratamento de águas residuais, transformando resíduos sólidos em matéria prima para indústria de plástico e papel.
Não há como negar que a preocupação com o gasto de água permeia as atividades do setor de limpeza profissional. E não é somente pelos custos, mas também porque temas como a reutilização da água são recorrentes.
No Brasil, ainda há uma lacuna quando o tema são normas que definam plenamente os parâmetros, restrições e conceitos da reutilização das águas residuais, independentemente se originárias de residências, indústrias ou de chuvas, limpeza de pavimentos, etc.
O setor que se dedica a avanços tecnológicos para o reuso dessas águas, entretanto, segue em movimento. Entre as novidades mais recentes, está uma tecnologia que promete revolucionar os sistemas de tratamento e limpeza de águas residuais das cidades. Desenvolvida pela empresa israelense Applied Cleantech, após uma sólida investigação científica, a técnica oferece uma saída para os sedimentos dessas águas, que poderão ser convertidos em matérias primas para as indústrias de plástico e papel.
A tecnologia já está em funcionamento em algumas cidades e em fase de negociação com investidores europeus e americanos. Ela significaria uma solução econômica e sustentável para todos os aqueles resíduos sólidos presentes nas águas consumidas nas cidades, que atualmente são enviadas para depósitos ou estações de tratamento.
Graças à nova tecnologia, seria possível reciclar todos os sólidos solúveis, óleos, minerais e compostos tóxicos das águas residuais, que ao final do processo serão convertidos em produtos de consumo e estariam prontos para serem matérias primas de qualidade para serem utilizadas principalmente nas indústrias de papel e plástico.
Esse processo é feito em instalações compactas e automáticas, e elimina um dos problemas mais frequentes no tratamento de água. Além disso, mantém uma postura respeitosa em relação ao meio ambiente.
Outro benefício é que as novas centrais colaborariam de forma ativa com as centrais locais de purificação de água, que poderiam ver seu volume de trabalho reduzido em até 35%. Consequente, provocariam redução de consumo de energia e dos custos de manutenção dos processos da estação de purificação.
"A revolução está na relação desses sólidos, não nos resíduos que se devem esconder, que são consumidos por bactérias ou que são enterrados. O fundamental é considerá-los um recurso, para que possam ser novamente comercializados na indústria”, resume Rafael Aharon, fundador e conselheiro da Applied Cleantech.
Olá! Gostei muito das informações. Muito bacana mesmo!