Brasil assume 3º lugar no ranking global de limpeza

O fator decisivo para essa ampliação de mercado foi o aumento da classe C, que recebeu a migração de homens e mulheres economicamente ativos, que, até então, estavam enquadrados nas classes D e E. Como se trata de produtos de necessidade, a população continua adquirindo, mesmo que fatores externos ou uma instabilidade da economia brasileira freiem parcialmente o crescimento do setor.

De acordo com anuário da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla), em 2012, o brasileiro gastou aproximadamente R$ 272 com produtos de limpeza. O gasto médio aumentou 41,5% nos últimos cinco anos.

As perspectivas para o faturamento do setor em 2013 são positivas. A Abipla prevê outro ano de crescimento acima do Produto Interno Bruto (PIB) e, caso isso se confirme, será o décimo ano consecutivo. De olho no mercado, os fabricantes de produtos de limpeza aproveitam o momento para lançar linhas de produto que se adaptem melhor à realidade brasileira, ao setor profissional que começa a mudar de perfil com a aprovação da PEC das Domésticas.

Conforme o anuário da associação, os purificadores de ar, os limpadores multiuso e os panos de limpeza foram as categorias de maior crescimento em volume de vendas. A Abipla confirma que tendência na indústria segue com os produtos concentrados e de multiuso, desta vez em embalagens menores, mas com o mesmo rendimento. O consumidor, em geral, quer praticidade e eficiência, estando disposto, inclusive, a pagar mais por um produto que lhes permitisse ter mais tempo livre.

Marcas como a Procter & Gamble (P&G) e a Bombril já contam com novos produtos: um lava-roupas em cápsulas que combina detergente líquido, removedor de manchas e abrilhantador; um sabão para limpeza de quintais, em pó e com agentes antiodores.

Até o final do ano devem surgir outras novidades, tanto para a limpeza em geral como para atender demandas específicas. É esperar para poder comprovar sua eficiência.

Foto: por Chiot's Run (Flickr)